domingo, 30 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
QUICHE de ginga com jiló
Quiche
de ginga com jiló
Vem chegando o Natal, o
Carnatal e acidade em um caosnatat. A
Cidade do Natal/RN, vem convivendo com uma série de amarguras, Crise nos
hospitais públicos, e até os particulares, cooperativas de médicos e estendendo-se
a SAMU, o serviço de urgência. Até hospital que exibe selo de Gestão da
Qualidade tem demonstrado desrespeito pelo usuário.
Lixo espalhado pelas ruas e
avenidas, terrenos baldios entulhados. Causando espanto, nojo e abominação as
pessoas que visitam a cidade. Não se sabe exatamente se a sujeira é de quem
está saindo ou é a bagunça de quem está entrando. Cada qual tem suas desculpas
e estratégias, pode ser sabotagem ao governo de quem entra ou ao governo de
quem sai. E a conta vai para quem saiu pela culatra e entrou pelo cano, o povo.
Amarguras que antecedem o
Carnatal, evento de abrangência local, que talvez atraia foliões de cidades
mais próximas. Não se sabe ainda se Papai Noel fará um frete na volta levando
toda essa sujeira e toda essa bagunça espalhada pela cidade. A população terá
que aguardar o dia de Natal.
A Copa do Mundo atrairá
públicos de diversas partes do mundo, todas as mídias estarão focadas no Brasil.
O mundo todo olhando para o Brasil, satélites já circulam sobre as nossas
cabeças a um bom tempo, colhendo e levando informações de um lado e levando ao
outro lado do mundo. E a Cidade do Natal também ocupará uma parcela destes espaços
nas mídias jornalísticas e turísticas. As TICs, Tecnologias da Informação e da
Comunicação ferramentas poderosas do mundo globalizado, irão informar e
comunicar o que bem entende e somente o que lhes convém e a quem lhes
interessa.
Fontes não oficiais informam
sobre a solicitação para autorização de uma construção a partir de uma
escavação na praia, em uma indeterminada praia, para que os ocupantes e
convivas se sentissem bem acomodados e sentados na linha do nível do mar com o
horizonte infinito a seu dispor, diante de seus olhos. Construção esta que foi,
vai ser ou será um desastre ao ecossistema local.
Uma novela está sendo rodada,
filmada em diversas praias da região, em que os takes de gravação vão compor uma cidade fictícia. As diversas paisagens farão parte de uma
mesma cidade. A cidade será fictícia, se o estado e o país serão fictícios
ainda não se sabe. O limite desta ficção só será desvendado quando a novela
começar. Royaltes e direitos conexos seriam uma ótima opção para a região se
tiver direito de marcas e patentes, copyright.
e etc. aos locais, aos seus figurantes, aos trabalhadores que deram suporte nas
filmagens. Em um mundo de globalização e envolvimentos, fica aqui a sugestão
aos advogados, estudarem as LDAs.
Praias badaladas, parrachos
escunas e iates. Enquanto estarão se fartando de lagosta, no pós-período de seu
defeso, e de camarões VG. Já a algum tempo os americanos não se fartam de
lagostas, devido a campanhas contra o consumo e captura. Queijos, vinhos e
caviar. Talheres de prata e tomando pro seco em taças de cristal, água Perrier,
evitando as águas locais.
E durante a Copa a massa do
povo estará na praia da “Ridinha”, massa do povo e dos salgadinhos, estarão dançando
com muita ginga e gingado o forró que é uma corruptela da língua inglesa com a
influencia americana na Segunda Guerra. Degustando um jiló em conserva, tomando
uma ‘cervejinha’, uma ‘caipirinha’ ou uma ‘cachacinha’ em copos americanos,
evoluídos dos de geleia, comendo gingas com tapioca, pastéis, espetinhos e
empadinha e quem sabe os com mais ‘dinheirinho’ um quiche de ginga com jiló. E
para refrescar um dim dim, não no
bolso, mas no palito..
Roberto Cardoso
Cientista Social
Membro Efetivo do IHGRN
Antepasto de maxixe com rapadura
Antepasto
de maxixe com rapadura
Fatos e amarguras que
antecedem o Carnatal, fatos e eventos que funcionam como testes de verificação
de grandes populações circulando pelas ruas e se aglomerando nas proximidades
do estádio. Evento de abrangência local, que talvez atraia foliões de cidades
mais próximas e até estados vizinhos. O mundo vem ficando cada vez mais perto, a
distância não é mais impedimento para ir ou chegar a algum lugar.
A ex prefeita desabafa
dizendo ter chegado aonde chegou por não ter atendido os interesses dos
poderosos. Resta saber quem são os poderosos temidos agora por ela, e até que
ponto eles podem afetar a vida e a população mais distante destas proximidades físicas
e políticas.
A Copa do Mundo está prestes
e atrairá públicos de diversas partes do mundo, todas as mídias estarão focadas
no Brasil. O mundo todo olhando para o Brasil, satélites já circulam sobre as
nossas cabeças a um bom tempo, quando não, são do tipo geoestacionário, colhendo
e levando informações de um lado e levando ao outro lado do mundo.
Um avião americano de
pesquisa sobrevou a região sob o pretexto de um treinamento global. Tropas do exercito
brasileiro vinculadas a ONU com missões de paz fizeram exercícios de
treinamento em Natal. Uma novela vem sendo preparada para mostrar ao Brasil e
ao mundo, a região.
Americanos e americanismos
já fazem parte do dia a dia natalense, desde a Segunda Guerra Mundial. No
passado, franceses inauguraram uma ligação aérea postal da Europa com o
continente sulamericano, pousando aqui na ‘esquina’ do continente. Italianos deram de presente a Coluna
Capitolina. Saint Exupery pode ter conhecido os baobás por aqui. Ex-governadores
com nomes de números em língua francesa. Na guerra educacional da Batalha na
Avenida Roberto Freire se reencontram americanos, portugueses e holandeses,
além de potiguares de diversas procedências e descendências.
E a Cidade do Natal, durante
a Copa do Mundo, também ocupará uma parcela destes espaços nas mídias
jornalísticas e turísticas. As TICs, Tecnologias da Informação e da Comunicação
como ferramentas poderosas do mundo globalizado e unificado, irão informar e
comunicar o que bem entendem e somente o que lhes provém e a quem lhes
interessa.
Do milho as elites ficaram
com os Corn Flakes, enquanto os pobres dividiram o restante do milho para fazer
ração para animais e fazer o angu, a polenta e o cuscus do dia a dia. Da cana,
as elites ficaram com o açúcar refinado e os combustíveis, enquanto os pobres
com a rapadura e a cachaça.
Enquanto os acepipes como
ginga e jiló não são dominação das elites, tal como aconteceu com o fondue, o
squash, a capoeira e a feijoada, a massa do povo vai degustando como aperitivo
antes das refeições, acompanhado uma cervejinha gelada ou uma pinga das boas e
nas praias que ainda são de acesso e domínio público.
Esperando o almoço, e enquanto
os americanos não retornam para um novo for
all. Vai-se levando a vida com um jiló na conserva e tomando cerveja em
copo de geleia. Comendo gingas com tapioca, dançando maxixe com ginga de
sambista e forrozeiro. E roendo um taco de rapadura que é doce, mas não é mole.
Porque quando os estrangeiros
chegarem vão querer crepe de tapioca com raclete de queijo manteiga e queijo coalho
com carpaccio de carne de sol. Fondue de queijos nordestinos com manteiga de
garrafa, para imergir, camarões e lagostas, pedaços de macaxeira, cará e inhame.
04/12/12
Roberto Cardoso
Cientista Social
Membro Efetivo do IHGRN
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