quarta-feira, 27 de julho de 2016

olhar enigmático

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O primeiro olhar do observador sobre uma imagem, é mirar os olhos, descobrir pela iris, o fundo da alma. E logo percebemos um olhar enigmático. A duvida do que poderia estar pensando, e assim aconteceu com a pintura mais famosa de Leonardo da Vinci.

Leonardo da Vinci foi pintor, escritor e inventor, mais tantas outras atividades de um artista. Hoje pode ser até nome de condomínio, onde um morador pode fazer analise de fotos ou imagens.

E olhar para os olhos pode trazer inúmeras interpretações, a partir de um oferecimento de um suco ou refresco. O oferecimento refrescante para matar a sede e molhar a garganta, com palavras presas. Facilitar que as palavras apareçam, com umedecimento da garganta e a cuca fresca. O refrigério das mentes adormecidas.

Talvez estivesse aguardando um resfriado, precavendo-se com vitamina C in natura. Gripes e resfriados requerem bastante líquidos, perdidos por suores e secreções. Resfriados provocam cansaço ao exigirem um esforço na recuperação do corpo, pedem descanso e relaxamento. Resfriados que provocam espirros afastando as pessoas, o que a colocaria mais solitária, isolada de outros temendo seus vírus. Os espirros anunciam ‘não se aproxime’.

O traje jeans, de mangas curtas, mostra uma necessidade de descontração. O desejo de estar livre e de bem com a vida, a simbologia de um blue jeans. Cabelos soprados pelo vento. Mas quem manuseia a câmera, mirada por um momento? Impossível de imaginar ou adivinhar.

Na falta de um refresco gelado, quem sabe, poderia ser uma canja, a refeição dos debilitados ou doentes, promovendo um mais rápido restabelecimento. Precaução e canja de galinha não fazem mal a ninguém, diz um dito bem popular; ou mesmo uma sopa com macarrão de letrinhas. Para que as letras flutuantes ou imersas na sopa formassem palavras aleatórias. A sede pode não ser necessidade de água e líquidos aromatizados ou com sabores, que a água pura não oferece. O olhar parece pedir palavras. Palavras quem possam inspirar outras palavras, que sabe para formar frases de versos ou poemas.

Texto em:


Roberto Cardoso (Maracajá)
Jornalista Científico
articulista e cronista
em 27/07/2016

domingo, 10 de julho de 2016